Top 7 superstições do futebol

Há quem não durma bem se quebrar um espelho. Dizem que dá sete anos de azar – às vezes, nem pronunciam a palavra “azar”, preferem “falta de sorte”.

Tem aqueles que não passam embaixo de uma escada. Outros não abrem o guarda-chuva dentro de casa e não deixam de pular as sete ondinhas no réveillon. Cada um tem a sua superstição. Eu não bebo sem brindar, por exemplo.

Mas quando o assunto é futebol, as superstições são ainda mais bizarras. Sempre tem aquele torcedor que só assiste o jogo de um lugar e com a mesma camisa. Não importa o fedor, o frio, a chuva.

Se o time do sujeito só faz gol com ele virado de ponta-cabeça, trajado com a camisa dos anos 90 com o patrocínio da Coca-Cola, não ouse pedir para que ele mude de posição, lugar ou para que troque de uniforme.

As superstições vão além das arquibancadas ou do sofá da sorte da sua casa. Jogadores, técnicos e cartolas também têm suas crendices.

Confira uma lista com sete (número cabalístico) superstições do futebol.

 

1) Zagallo e o número 13

Como falar de superstições do futebol e não começar por Zagallo? Seu fanatismo pelo número 13 vem de sua devoção por um Santo. Dia 13 de junho é o dia de Santo Antônio. O ex-jogador (que usava a camisa 13) e técnico costumava relacionar suas façanhas com o número. Veja uma matéria com Zagallo sobre a mística do número 13.

 

 

2) Botafogo: o time da superstição

Superstição é um dos assuntos mais comentados em General Severiano. Tudo começou em 1948, quando o jogador Macaé achou um vira-lata preto e branco na rua. Com “Biriba” no banco de reservas, o Botafogo venceu naquela semana. Foi o suficiente para que o dirigente Carlito Rocha levasse Biriba a outros jogos do alvinegro. Por algum tempo, o cachorro foi adotado como mascote do clube.

Durante muitos anos, havia uma mística de que o Botafogo só era campeão com gola “V”. Essa lenda foi por água abaixo, quando o clube foi campeão brasileiro em 1968 mesmo sem usar a tal gola no jogo final contra o Fortaleza.

 

3) Cuca

Cuca não entra em campo com o pé esquerdo. Isso é bem normal entre jogadores e técnicos. Mas ele tem várias manias. Outra muito comum no meio do futebol, mais do que você pode imaginar, eu conto logo abaixo.

Reza a lenda que na partida entre Fluminense e Atlético-MG pelo Brasileirão 2012, o ônibus do Galo precisou dar ré. Cuca se exaltou. O ônibus não podia andar na direção contrária. Não em dia de jogo. Isso influenciaria o time a “andar pra trás”.

Durante toda a campanha da Libertadores 2013, Cuca usava a camisa com a imagem de Nossa Senhora Aparecida e carregava um terço que ganhou de um torcedor do Atlético. Fé ou superstição, o Galo, com uma boa dose de sorte, foi o campeão das Américas no ano passado.

 

4) Goycochea

Goycochea foi um dos grandes nomes da Copa de 1990. Os “hermanos” chegaram até a final graças as suas boas boas atuações. Depois de eliminar o Brasil nas oitavas-de-final, a Argentina passou por Iugoslávia e Itália nas penalidades. Na ocasião, o goleiro defendeu as duas últimas cobranças de iugoslavos e italianos.

Foi aí que ele criou sua superstição. Com a palavra, o próprio Goycochea. “Já tínhamos jogado 120 minutos e, ao contrário de meus companheiros, que haviam perdido líquido corporal durante o jogo, eu não havia perdido nada. Como não poderia retornar para o vestiário, tive de urinar dentro de campo mesmo. Ganhamos nos pênaltis e eu decidi manter a superstição contra a Itália”.

 

5) Bobby Moore

Sem short mas com sorte. Booby Moore, campeão mundial com a Inglaterra em 1966, só colocava o calção depois que todos os jogadores o fizessem. Em um determinado dia, o companheiro Martin Peters resolveu brincar e só colocou a peça depois de Moore. Mas assim que percebeu a situação, o craque tirou o short e colocou-o novamente antes de entrar em campo.

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6) Gary Lineker

Sabe o prazer de balançar as redes mesmo o gol não valendo nada?! Gary Lineker não sabe o que é isso. O atacante inglês não chutava a gol nos aquecimentos das partidas. Tinha medo de “gastar” os seus gols antes e falhar na hora H. Quando não marcava no 1º tempo, Lineker trocava de camisa no intervalo. Se vivesse um jejum de gols, o atacante cortava o cabelo.

 

7) Careca abençoada

Antes dos jogos da França na Copa de 98, o zagueiro e capitão Laurent Blanc beijava a careca do goleiro Fabien Barthez. O gesto se repetiu em todos os jogos da seleção francesa naquele mundial. E pareceu trazer sorte, afinal de contas, “Les Bleus” finalmente se tornaram campeões do mundo de futebol.

 

E aí. Você tem alguma superstição para ver os jogos do seu time? Conhece outra história curiosa? Deixe nos comentários!

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Gabriel Godoy

Jornalista; frustrou-se na tentativa de ser um jogador profissional; peladeiro; apaixonado por futebol de campo, de rua, de botão, de vídeo-game...

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