Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 94

Escolha ousada. Temperatura máxima. As regras do jogo. Números e suspensão. Velho freguês.

Confira o Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 94. Visite o Blog do Futbox e conheça mais sobre as histórias das Copas de 1930 a 1990.

 

1) Copa nos EUA?

Os Estados Unidos não tinham uma liga profissional de futebol desde 1984, com o fim da NASL – North American Soccer League. O esporte mais popular do planeta era pouco difundido e praticado no país. Com exceção de 1930, os americanos nunca passaram da fase de grupos. Por que realizar uma Copa do Mundo por lá? Para a FIFA, era uma boa oportunidade para estimular o desenvolvimento do futebol na América do Norte, além de o país ser referência em realização de grandes eventos.

No dia 04 de abril de 1988, os Estados Unidos foram oficializados como a sede do Mundial de 94. A exigência da entidade era que a Federação Estadunidense de Futebol criasse uma Liga Profissional e a promessa foi cumprida em 1993 com a criação da MLS – Major League Soccer que começaria a ser disputada em 1996, na capital Washington.

 

2) Calor desumano

Logo que saiu a tabela, muitas seleções reclamaram do forte calor que os jogadores seriam submetidos, já que devido aos fusos horários do país-sede, alguns jogos seriam realizados ao meio-dia, em pleno verão nos Estados Unidos. Apesar dos protestos, as partidas foram mantidas para o horário pré-estabelecido. Pelo Grupo C, Alemanha e Coreia do Sul disputaram alguns momentos da partida com os termômetros marcando 46ºC, a maior temperatura já registrada em jogos de Copas do Mundo.

 

3) Mudanças no regulamento

Para garantir mais emoção aos jogos (o Mundial de 90 teve a média de gols mais baixa: 2,21 por partida), a FIFA estabeleceu novas regras para o futebol já em 1992, entre elas, a regra do impedimento. A partir de então, o jogador que estivesse na linha do penúltimo defensor estaria em posição legal. O goleiro foi proibido de segurar com as mãos, as bolas recuadas com os pés pelos seus companheiros; a vitória passaria a valer três pontos, ao invés de dois; e a liberação de três substituições por equipes, desde que uma fosse o goleiro (as três substituições independente da posição só passariam a vigorar em 1995).

Outras medidas foram a criação da área técnica e a obrigatoriedade do uso de caneleiras por precaução do contágio de AIDS. As camisas passaram a trazer a numeração também na parte da frente e na parte de trás foram inseridos os nomes dos jogadores.

 

4) Sucesso, recordes e polêmica

As apostas da FIFA vingaram. Foi a Copa do Mundo com melhor média de público: 68.991 espectadores por jogo. A média de gols foi superior às duas últimas edições e o russo Oleg Salenko se tornou o único jogador a marcar cinco vezes em uma mesma partida, Rússia 6 x 1 Camarões. Os africanos, no entanto, também estabeleceram um recorde. Com 42 anos e 39 dias, o atacante Roger Milla foi o jogador mais velho a disputar um jogo de Copa do Mundo e de quebra ainda fez um gol. O Mundial de 1994 é lembrado ainda pela suspensão de Diego Maradona do torneio, após ser pego no exame antidoping no jogo contra a Nigéria, vencido pelos sul-americanos por 2×1.

 

5) Pênaltis pelo tetra

Em 1970, brasileiros e italianos duelavam para saber qual seria o primeiro país a conquistar três títulos de Copas do Mundo. A seleção canarinha venceu por 4×1. Em 1994, seria definido o primeiro tetracampeão mundial. No tempo normal e prorrogação o placar permaneceu inalterado e pela primeira vez, a final seria decidida na disputa de pênaltis. Baresi, Massaro e Roberto Baggio desperdiçaram suas cobranças e mais uma vez, o Brasil levou a melhor sobre a Azurra. É tetra!!!!

 

Fonte: O mundo das Copas, de Lycio Vellozo Ribas

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Gabriel Godoy

Jornalista; frustrou-se na tentativa de ser um jogador profissional; peladeiro; apaixonado por futebol de campo, de rua, de botão, de vídeo-game...

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