Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 98

8 grupos de 4. Simplesmente, Matthäus. Morte súbita. Jogadores dão exemplo. Carrasco.

Confira o Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 98. Visite o Blog do Futbox e conheça mais sobre as histórias das Copas de 1930 a 1994.

 

1) Novo inchaço

Como anfitriões “Les Bleus” voltariam a disputar uma Copa do Mundo, o que não acontecia desde 1986. A seleção brasileira também estava confirmada como atual campeã mundial. Uma novidade significante para 1998, era o aumento do número de participantes: de 24 para 32. Alguns críticos alegavam que o nível do torneio ia cair, porém 159 seleções disputaram as Eliminatórias em busca de uma das 30 vagas restantes. Países como Tchecoslováquia, União Soviética e Iugoslávia que se dissolveram em mais de uma nação, contribuíram para estabelecer o novo recorde de seleções inscritas nas Eliminatórias.

 

2) Recordista

O alemão Lothar Matthäus completou 25 jogos em Copas do Mundo (1982-1998), um recorde que dura até os dias atuais. Como capitão, o meio-campista alemão levantou a taça na Copa de 1990.

 

3) Haja coração

Muitas foram as novidades para a Copa do Mundo da França. A maior delas, a adoção da “Morte Súbita” ou “Gol de Ouro”. Nas fases de mata-mata, as partidas que terminassem empatadas iriam para a prorrogação e a equipe que fizesse o primeiro gol era declarada a vencedora.

Outras mudanças foram: a liberação de três substituições independente da posição; o impedimento passivo – se um jogador estivesse impedido, mas não participasse da jogada, o árbitro deveria mandar seguir a jogada; a liberação de bolas com os gandulas, para acelerar o reinício do jogo; os acréscimos deveriam ser mostrados em uma placa; e a orientação para que os árbitros expulsassem o jogador que atingisse o adversário em um carrinho por trás.

 

4) Lições do esporte

Um episódio marcante da fase de grupos aconteceu na partida entre Estados Unidos e Irã. O jogo foi marcado por um clima de muita ansiedade, sobretudo, devido à tensão entre os dois países após a Revolução do Irã, em 1979. Contudo, o espírito esportivo prevaleceu e ambos os lados posaram para fotos abraçados entre si e trocaram presentes e flores antes do início do confronto. O jogo terminou 1×0 para o Irã, mas ambas as seleções acabaram eliminadas.

 

5) Cabeçadas de ouro

A final colocaria frente a frente dois dos principais craques que desfilaram pelos estádios franceses na Copa do Mundo: Zinedine Zidane e Ronaldo Fenômeno. No entanto, no dia da partida, o brasileiro teve uma série de convulsões e sua escalação era uma incógnita. O atacante entrou em campo, mas não repetiu as boas atuações das fases anteriores. Quem brilhou mesmo foi Zizou, que de cabeça marcou os dois primeiros gols dos anfitriões. Nos acréscimos, Petit fechou o placar: 3×0 França, que comemorava em casa seu primeiro título mundial no futebol.

 

Fonte: O mundo das Copas, de Lycio Vellozo Ribas

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Gabriel Godoy

Jornalista; frustrou-se na tentativa de ser um jogador profissional; peladeiro; apaixonado por futebol de campo, de rua, de botão, de vídeo-game...

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